A cada 4 catadores, 3 são mulheres, 90% são negros e apenas 10% por cento estão organizados em cooperativas.
A maior parte destas mulheres tem jornada dupla, além de realizar o trabalho de reciclar também, em grande maioria sozinha, mantém e cuida da casa e dos filhos. Infelizmente boa parte das mulheres catadoras ainda não são associadas e cooperadas de associações e cooperativas de catadores e coletam nas ruas sem acesso a remuneração adequada, local de trabalho, epis, benefícios sociais e tudo mais que cooperativas e associações proporcionam a seus trabalhadores.
A melhor maneira de fortalecer e transformar a realidade das mulheres catadoras é fortalecendo os empreendimentos de economia solidária e circular como cooperativas e associações e isso se dá através da contratação desses empreendimentos pelo poder público, empresas, comércios sejam grandes ou pequenos geradores. É possível transformar a realidade das catadoras e o caminho por essa transformação passa pela inclusão dessas trabalhadoras e pelo pagamento justo pelo trabalho essencial desenvolvido por elas a sociedade, a natureza e ao nosso planeta.
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